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Desvio para o chão do Núcleo de improvisação

[música original para espetáculo de dança]

 

Zélia Monteiro, Direção - Donizeti Mazonas, Suiá Burger Ferlauto e Zélia Monteiro, Artistas criadores - Hernandes Oliveira, Iluminação - Felipe Merker Castellani e Manuel Pessôa, Música - Joana Porto, Figurino - Marília Teixeira e Tatiana Tatit (com a colaboração de Laura Vinci), Cenografia - Valéria Cano Bravi, Orientação dramatúrgica - Paulo Monteiro, Colaboração na pesquisa - Talita Bretas, Produção

Desvio

Desvio para o chão dialoga com as obras Banhistas com Tartaruga e Jogadores com bolas, do pintor francês Henri Matisse (1869 – 1954), a partir de princípios estruturais comuns entre dança e pintura: figura e fundo, cor, espaço, peso e superfície. A obra explora a relação de dependência do corpo com as superfícies que lhe dão apoio, onde ser e estar sob a ação da gravidade se impõe como condição poética para a construção coreográfica. O corpo, pensado também como superfície, ora se funde ao ambiente, perdendo as bordas/as casas, ora se destaca como figura sobre um fundo, ganhando contornos e forma, numa constante alternância das camadas que constroem o espetáculo (corpo, música, luz, figurinos e cenografia).

Desvio para o chão foi contemplado pelo XI Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo e premiado pelo ProAc Circulação de Espetáculo de Dança.

Espaços

Espaços entre o sonoro

[performance audiovisual]


Um som, uma imagem ou mesmo um aroma podem trazer consigo sensações de uma ordem diferente do sentido ao qual estão individualmente relacionados, assim, uma imagem pode remeter a um som, ou vice-versa; um aroma pode remeter a uma imagem, e assim por diante. Quem nunca se pegou descrevendo um som por meio de atributos originariamente visuais? Sons brilhantes ou opacos, por exemplo. Tais adjetivos dizem respeito a atributos visuais, mais especificamente a características relativas à reflexão da luz, e não a atributos sonoros propriamente ditos. Certos adjetivos podem também referir-se tanto ao olhar quanto ao tato, como áspero e liso. Vale igualmente lembrar das memórias involuntárias proustianas, que carregam consigo imagens, sons e até o sabor das madeleines. Poderíamos ficar aqui exaustivamente descrevendo essas pequenas confusões sensoriais, porém nosso objetivo com esta pequena divagação é apontar que talvez possamos pensar o espaço sensorial como um todo interligado, no qual não se poderia solicitar este ou aquele sentido sem ao menos se resvalar em outro. A “imagem” poética em questão, na série de performances Espaços entre o sonoro, é a de justamente ocupar esses espaços entre som e imagem, entre imagem e corpo, entre som e corpo.

Espaços entre o sonoro II

Alessandra Bochio e Viviane Vallades, Vídeo - Felipe Merker Castellani, Live electronics - Manuel Pessôa, piano - Raquel Pereira, performance

Espaços entre o sonoro II (versão apenas sonora) - Felipe Merker Castellani e Manuel Pessôa
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Gravação realizada em 2012, no estúdio do Laboratório de Acústica Musical e Informática, LAMI-USP. Este projeto artístico foi realizado com o apoio do projeto temático Mobile-USP. Espaço entre o sonoro II integrou o projeto NMEchá, idealizado por Thiago de Mello junto ao coletivo NME.

Agradecimentos: Fernando Iazzetta (coordenação, Mobile-SUP), Pedro Paulo Kohler (técnico de gravação, LAMI-USP) e Thiago de Mello (coletivo NME)

Espaços entre o sonoro III

Alessandra Bochio, Vídeo - Felipe Merker Castellani, Live electronics - Manuel Pessôa, Piano - Nathalia Catharina, Performance - Thiane Nascimento, Performance (vídeo)

Esboços

Pequena coleção de esboços

[música acusmática]

Felipe Merker Castellani, Composição

Pequena coleção de esboços - Felipe Merker Castellani
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Este é um pequeno percurso exploratório que pode ser resumido da seguinte forma: escolho um som, adentro nesse mesmo som e rapidamente lanço um olhar sobre o que há por ali, faço notarem-se algumas coisas e descarto outras, parto para outro som. Nada mais cotidiano, nada mais comum: escutar, apenas isso.

Pequena coleção de esboços foi composta especialmente para o projeto NMEpássaro, do coletivo NME, realizado em julho de 2012 no parque da Água Branca, São Paulo.

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